Um projeto que eu valorizo bastante são as
CMIs (Centro de mídia independente), projeto que segue muito dos princípios da internet colaborativa. Nos sites da
CMI podem ser encontrados textos, áudios , e vídeos feitos por colaboradores de 31 países e disponível para quem quiser ter acesso, totalmente focado na auto gestão e no copyleft.
Gosto muito da proposta do projeto apesar de geralmente me deparar com alguns radicalismos que não acrescentam muito nas soluções dos problemas relatados nos artigos do portal.
Um Exemplo foi o artigo intitulado "
Bienal: A alienação da Une". Me deparei com uma certo repúdio do autor com a bienal devido as empresas que estavam patrocinando o evento, no caso empresas de comunicação classificadas no artigo como oligopólios, e por isso o evento perderia todo o seu significado.
Não quero defender a máxima de que os fins justificam os meios mas não foi levado em consideração os temas discutidos na bienal, acho que é ilógico definir um evento cuja mesas de debates incluíram assuntos urgentes e provocadores como
copyleft, redefinição de direitos autorais,
creative commons como sendo vendido ou conivente com a atual conjuntura do mercado.
O artigo nem sequer citou a importância dos debates mas sim em questão políticas da história da une que não quero entrar em detalhes até pela minha falta de conhecimento e engajamento no assunto, porém tenho o bom senso de dizer que para discussões tão necessárias como as abordadas no evento não há tempo para radicalismo.